Aborto ou assassinato?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

       Esta é uma questão muito polêmica de se discutir. O aborto provocado, que é o grande alvo da discussão atual, é um assassinato. Grandes são os discursos a favor dos direitos da mãe, que foi estuprada ou teve gravidez por acidente... Mas e a vida que ela carrega, está sendo levada em conta?

       O aborto é atualmente uma das questões que causam mais polêmica no mundo contemporâneo. A grande dúvida a ser discutida é se o aborto deve ou não ser legalizado, se ele é ou não a solução para uma gravidez indesejada, seja lá qual for o motivo.

        Primeiramente, gostaria de ressaltar uma questão básica da biologia. Muitos argumentam que ressaltar que o feto já é uma vida a partir da fecundação é um discurso decorado e sem valor. Mas pesquisas mostram isso. Um texto do especialista Justo Aznar Lucea, com Doutorado em Medicina e Prêmio Extraordinário, mostra que a vida do ser humano começa quando o espermatozoide fecunda o óvulo, formando o zigoto. Basta agora que este zigoto esteja no útero materno para que se transforme em uma criança, ou seja, como o próprio autor afirma “o óvulo fecundado não é uma possibilidade de vida humana, mas uma vida humana cheia de possibilidades”.

        Sabendo que o óvulo fecundado é uma vida humana e que interromper a gestação é interromper uma vida, chegamos em uma parte delicada do assunto. E quando a mãe é estuprada, e/ou quando os método contraceptivos falham? Não é uma pergunta que pode ser respondida, mas pode-se dar sugestões de resposta.

        Interromper a gravidez quando a mãe é estuprada pode ser considerada sim. Sendo que ainda assim estamos a matar um pessoa, que não está tendo nem a chance de pedir clemência pela sua vida. O grande problema do aborto é que não damos chance da criança escolher se ela quer viver ou morrer, então fica nas mãos da mãe decidir isso pelo filho. O que proponho nos casos de estupro, é que haja uma conversa com a mãe, saber se ela realmente não quer a criança e, mesmo que não queira, se ela não pode esperar o nascimento para doar esse bebê para um casal que tenha muito amor para dar a esta criança, ou a um orfanato, que tem a mesma função.

        Quanto à falha dos métodos contraceptivos, eu me posto de maneira bastante “conservadora”. A mulher que tem relações sexuais utilizando camisinha, tomando seus anti-concepcionais de forma correta e, ainda, para garantir, toma pílula do dia seguinte, com certeza não terá seu óvulo fecundado. Todos sabem o quanto uma camisinha é difícil de romper, ou como os dois últimos métodos anti-concepcionais citados são difíceis de falhar, imagine todos os três juntos! Garanto que a mãe que engravidou teve, no ato sexual, uma irresponsabilidade consigo mesma e acabou por engravidar. Agora ela quer matar a criança por não poder criar. Já mencionei antes: os orfanatos estão aí para se resolver este tipo de problema.

        Ainda assim, existe uma parcela de pessoas que argumentam que devemos tomar conta de que estamos num país democrático e que o aborto deve ser legalizado para que a mulher tome a decisão de abortar ou não, já que ela é dona do seu próprio nariz e a opinião de terceiros não interessa. Agora irei mais longe, pergunto a você mãe, ou a você leitor em geral: Você gostaria de ter abortado seu filho? Você gostaria de ter sido abortado(a)? A resposta está na sua frente! O bebê não tem escolha neste processo, ele é uma vítima indefesa. Se a mãe deseja abortar, está matando seu filho. Algo semelhante acontece no assassinato: o bandido mata a pessoa, e esta praticamente não tem como decidir se vai sobreviver. No aborto isto acontece de forma pior, a criança não tem escolha, sua vida depende única e exclusivamente da atitude da mãe.

        Portanto, se estamos num país democrático, devemos garantir os direitos humanos básicos previstos na constituição: o direito básico e inviolável à vida. Se estamos num país livre onde cada um tem sua liberdade, faço um apelo a você mulher, permita que seu filho VIVA, não mate, não aborte, deixe que ele tenha o direito de sentir a sensação de estar vivo, deixe ele sentir como é ser humano.


Marco Antonio Silva e Araújo.

Legalização do Aborto e Democracia no Brasil

Este post vem com um artigo de opinião a favor do aborto provocado, leiam e tirem sua próprias conclusões!

        Nos últimos anos tem se discutido bastante a respeito da legalização do aborto em vários países do mundo, causando bastante polêmica, dando abertura para diversas opiniões.

       Obviamente, como um país democrático, o Brasil deveria possuir leis que permitissem e descriminalizassem a prática do aborto, pois cada indivíduo é livre para realizar a sua vontade, desde que arque com os prejuízos também.

        Além de diversos fatores de pressão social existe também a intervenção da Igreja, que se acha “dona da verdade” e do direito de manipular a vontade das pessoas, pois ela é totalmente contra a prática do aborto, seja qual for a situação, criticando e recriminando qualquer movimento a favor dessa prática.

        Não estou afirmando aqui que desejo que as mulheres tenham filhos desordenadamente e depois os aborte de forma irresponsável. Os métodos anticoncepcionais estão aí para evitar esse tipo de situação e devem ser usados sempre. No entanto, parece que algumas pessoas esquecem que os métodos não totalmente eficazes, podendo falhar algumas vezes, ocasionando uma gravidez indesejada.

       Difícil mesmo é tolerar um monte de pessoas com opiniões formadas e arcaicas repetindo o mesmo discurso de sempre: que o feto já é uma vida. Mas será que essas pessoas levam em consideração a opinião da mãe ou se perguntam se ela está psicologicamente preparada? Já se puseram no lugar de uma mulher que acaba de engravidar e se perguntaram se você queria ser mesmo mãe? Muitas vezes essas perguntas são ignoradas por pessoas com opiniões ultrapassadas e que acham que é simples cuidar de uma vida, “atirando pedras” nas pessoas que são a favor do aborto.

       Logicamente que essa questão do aborto é bastante complicada e envolve diversos fatores sociais e religiosos, porém devemos levar em conta que o Brasil é um país livre e abortar ou não é decisão da mulher e não de terceiros. Ela e somente ela, sabe o que está sentindo no período de gravidez e ainda mais no Brasil, um país que discrimina mulheres jovens que engravidam.

       Em quase toda a Europa o aborto é praticado com o amparo da lei, com a justificativa de que a vida começa com o nascimento e não com a concepção, tendo a mulher o direito sobre o seu próprio corpo e abortar se assim desejar. Esse direito deveria ser estendido para o Brasil também, no entanto isto certamente está longe de acontecer, pois dentre as muitas coisas que não funciona direito nesse país, a Democracia, com toda certeza, é o fator que mais deixa a desejar.

Marcus Issler Batista Gomes de Araújo

Salve vidas, diga não ao aborto

        O aborto é um tema bastante polêmico no Brasil principalmente por não ser legalizado. O tema gera na sociedade um teor de discussões e exposição de opiniões que variam de acordo com a religião, os valores, os princípios e a formação escolar e familiar de cada pessoa.

        Do meu ponto de vista, a prática do aborto é errada por ser é um ato que impede a chance de uma nova vida se prosperar, onde a principal vítima é uma pessoa que não tem como se defender. O aborto é um fato que deve ser levado a sério por se tratar de um crime que, se formos analisar, se trata de um assassinato. Na sociedade atual, estamos vivendo um quadro em que as pessoas, influenciadas pela mídia, não se preocupam tanto com o próximo. Se formos levar esta linha de raciocínio para frente, podemos pensar que as mães que abortam hoje (não em todos os casos) são egoístas e só pensam em si mesmas, elas não querem saber da vida que está se desenvolvendo em seu útero.

        Vejo o aborto como algo que não deve ser aceito, só em casos de estupro ou risco de vida da mãe, como ocorre na nossa constituição. Hoje em dia, com as atuais facilidades, o aborto pode ser evitado através do uso de preservativos nas relações sexuais, não ocorrendo o risco de uma gravidez indesejada. No caso de estupro, tudo pode ser resolvido através do ato de doar a criança para as instituições de adoção.

        É preciso que tenhamos responsabilidade com nossos atos sempre, para que não tenhamos que pensar em aborto jamais. Devemos ter consciência de que, no aborto, o que está em jogo é uma vida, então faço um apelo as mulheres: se preservem e, se por acaso ocorra um acidente e você não queira a criança, doe-a para um orfanato.

Marcos Vítor

Atentado à vida

       Desde cedo somos ensinados de que cada vida tem seu valor. A Declaração Universal dos Direitos do Homem afirma que todo o indivíduo tem direito à vida. Tendo isso em mente, porque algumas mulheres ainda assim acabam por fazer o aborto? O aborto espontâneo ocorre quando o feto está com má-formação e não tem chance de sobrevivência. Mas quando o aborto é provocado, há alguma justificativa para isso?

       Segundo a ciência, a vida de um ser humano tem seu início na fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Sendo esse o ponto de partida da vida humana, esse ser em potencial deve ter direito à proteção e à vida. Quando uma mãe decide realizar o aborto, o útero materno, que deveria ser um lugar de proteção para esse ser que está se desenvolvendo, deixa de ser tão seguro. O aborto é a forma mais horrenda de atentado à vida humana. Aquela “pessoinha” que está ali não tem como se defender, se proteger.

        E quando ao feto é anencéfalo? Mesmo nesses casos o aborto continua sendo uma violação ao direito à vida. Mesmo esses, que estão condenados à morte após o nascimento, ainda estão vivos. Só porque eles irão morrer de qualquer jeito não quer dizer que podem ser abortados, isso é assassinato, algo que não deve ser tolerado. O aborto é um crime contra a vida.

        Não se deve desprezar a vida. Quando uma gravidez é indesejada, a criança que está para nascer não é aquela que deve pagar. Se os pais não querem ter um filho, eles que devem se prevenir. Agora, engravidou e não o quer, dê para adoção. Há quem queira ter um filho mas não pode. Muitos pais ficarão felizes por ter essa oportunidade.




Fernando Carlos dos Santos Silva Filho